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Maçonaria também é poesia ...

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ARLS Chequer Nassif No. 169
07 de Novembro de 2022

Meus irmãos Segue um singelo soneto pela grandiosa obra realizada por nosso erudito irmão KLEBER SIQUEIRA, livre pedreiro legítimo, vanguardeiro que com seu pioneirismo, tão logo passamos a ter os “ Blogs” , criou o SALMO133.ORG , que este mês de janeiro completa seu JUBILEU DE PRATA, divulgando nossa Cultura Maçônica, com sabedoria, apoiado em seu vasto e notório conhecimento !... SALMO133.ORG... ,,,,,,,,,,25 ANOS ! Oh... quão bela ação que retrata Um vanguardismo sem igual Que atrela criação inata De preciosismo cultural Seu criador de forma exata Erigiu canteiro magistral Alvissareiro e democrata, Ao Livre Pedreiro um fanal... Essência do "Salmo" original Num Blog, expressão literata Na Excelência do "Amor fraternal" Pioneirismo que resgata Toda história da Arte Real Glória !...em seu JUBILEU DE PRATA ! Adilson Zotovici Singela homenagem ao Mestre Confrade Kleber Siqueira, pelo pioneirismo, manutenção e crescimento nesses 25 anos de sua criação do Blog  Salmo133.org

AMOR FRATERNAL Fraternidade o que é?  Não é amar a esmo. É amar o próximo Como a si mesmo.  De Jesus essa é a palavra  Não é de minha lavra. Quem é o próximo?  É quem esta perto?  Ou isso é incerto?  Como posso saber?  Melhor é pensar  Como se pode amar. Será que é o rico?  Ou o mendigo?  Ou o amigo?  Como será?  Será o abastado?  Ou o desafortunado? ​Não há acepção de pessoas! Paulo o apostolo recomenda, Em tom de reprimenda, À Igreja de Corinto:  Dom supremo é o amor, Fraternal, com muito ardor. ​Assim diz o salmista:  Irmãos vivam em união,  Em plena comunhão. Tal como o óleo precioso  Sobre a cabeça de Arão,  Pai Santo de Sião. O amor é paciente, benigno. Como disse Jesus, Aos apóstolos que fizeram jus: Dos mandamentos o amor é o maior.  Meus queridos, aos inimigos precisamos amar.  Para Deus nos galardoar. Ir. Francisco Mello Siqueira - in Memoriam ARLS Minas Livre Esperança No. 606, GOB Jacutinga, MG - 2003 ​ Bem claro e vivo os versos do irmão  Francisco Mello Siqueira... Ele, o próximo verdadeiro !  inda que distante , em outra estação,  com suas palavras, o amor fraternal tão próximo! ...Grato irmão!!! Ir. Adilson Zotovici

Dedicada ao Poeta Maçom

 

Adilson Zotovici

Past Master

ARLS Chequer Nassif No. 169

São Bernardo do Campo

G.L.E.S.P.

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Para contatar o Resp. Ir. Adilson Zotovici,
clique aqui

Biografia resumida Adilson Zotovici, paulistano, empresário do ramo de terraplenagem, MI, Maçom Emérito (GLESP), membro da ARLS Chequer Nassif-169 SP e da ARLSV Lux In Tenebris-47 RO, membro correspondente da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora, Membro efetivo da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras –RO (cadeira nº 48 - Patrono Francisco Rorato), Participações em diversos livros como coautor e em jornais e revistas maçônicas como, Chico da Botica”-RS; Cavaleiros da Virtude -GOAL-AL; Acácia "SP” ; O Confrade-GO; O Espirro do Bode–MG ; Jornal do Aprendiz-PE; nos Blog de Michael Winetzki; Grêmio Salvador Allende –GOL – Lisboa-PO ; “Salmo133.org” , entre outros. Autor dos livros: Sentido, Luz, Pensamento (Ed.Família-2005); " Alma em Versos" – (2008) ; “Versos a Maço e Cinzel” (2019); Versos em Bom Compasso “ (2021) “ Arte Real em Versos “ ( 2023 ) .

Poemas sobre o amor Fraternal

A   FRATERNIDADE Mãos dadas, perfeita união  Em torno dum comum labor  Dita o sentimento, a razão  Como pregou o Criador  Se caridade, exaltação,  Solidariedade, penhor...  Advindos do coração,  Descortina o real valor Assistir a qualquer irmão  Sem humilhar e sem impor  Com as mãos, o verbo , o pão...  Obra Divina do Senhor  Que se erige a elevação  A Fraternidade... é amor

CENTO E TRINTA E TRÊS ! Oh quão bela e rica oração Mesclando amor e placidez Pra viverem irmãos em união Que com inspiração...Davi fez ! Qual divino óleo da unção De Arão, desceu pela barba e tez, Orvalho do Hermom sobre Sião Refrigério contra aridez Na unidade, a exaltação, À humanidade, com sensatez, Por vida plena em comunhão Pregou  do PAI, com altivez Benção à vida, perpetuação, Em Salmo...cento e trinta e três !

NOS RITUAIS Se te convém bom futuro  E te agrada transpor portais Muito além do alto muro Tens a escada em manuais  Planos sem pressa mensuro  Que as paragens são cabais  Pra que viajes seguro  Desde os tres anos e mais...  Inda que às vezes no escuro  Há altares de luz, sinais Se praticares...asseguro   História,  simbolos, reais... Antigos, atuais...auguro  A glória tens nos Rituais !  Adilson Zotovici  Grato ao  Salmo133.org

ATARANTADO Triste o discurso tacanho Do obreiro despreparado Que à Loja pronunciado Sobre os arcanos de antanho Por liberdade é levado A procedimento estranho Sem entendimento, sem ganho E bom tempo desperdiçado Em discurso mui alongado Num repleto emaranhado Em completo desmaranho Jeito de mestre embuçado Feito pastor atarantado Que desnorteia o rebanho ! Adilson Zotovici AMVBL

ESCOLHA O INSTRUMENTO À escolha o instrumento !... Serventia, passo a passo Ao fiel procedimento Cordel, Lápis e Compasso Cabem bem em cada evento, De escol justas atitudes Perfeito apontamento Em prol de augustas Virtudes À caminhada o alento Para a escalada em bom rumo Ao Betel possível o intento Esquadro, Nível e Prumo Vez que o obreiro não isento À condução impoluta Sua bondade, sentimento À retidão de conduta Ao bom traço, portento Do Ocidente ao dossel Da terra ao firmamento A Régua, o Maço, o Cinzel Medir o tempo, o cumprimento Sem fadiga em seu labor Instiga esforço, movimento A educação com amor Como opções ao vento À didática útil, cabal Entre si sutil ligamento... À prática da Arte Real ! Adilson Zotovici AMVBL

AO CANDIDATO Não é condição ser literato Doutoral em filosofia Mas que a razão, desiderato Arte Real, maçonaria Chamo atenção a um fato Não tratar-se de magia Pra quiçá num primeiro ato Evitar-se adoção vazia Verificar bem “seu retrato” Com toda isenção, à porfia E com atenção seu relato Que nesta missão a teoria Deve seguir o candidato Pela ação da deontologia ! Adilson Zotovici AMLJF

LEMBRA MESTRE...APROVEITA Lê, relê e pensa...atento ! Em tua intensa mocidade Da vida o ocaso, qual vento, No prazo, teu caminho invade Axiomático momento Guardiões em fragilidade Do emblemático alimento Oposições à tua vontade Segue ao teu contentamento Antes da senilidade Mostra cada Mandamento O Caminho...se com vontade Busca o conhecimento Que levarás à eternidade Temente a Deus no andamento Da vida, com amor e bondade Que decerto, um dia, o advento Rompe o Fio de Prata na idade Físico ao pó retornamento O Espírito à Divindade Prepara-te pois, a esse evento Estuda, cresce...”sem vaidade” Aos “Olhos”, do firmamento... Jamais fenece a Verdade ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

VINTE E UM DE ABRIL Sem se conter, por Liberdade, Conjuração com pertinência A defender sua propriedade Com obstinação, resistência Inflama a arbitrariedade, A exploração, a truculência E clama a sociedade Contra a Derrama, inclemência Homens da fraternidade Quiseram igualdade, decência, Para si e à posteridade Tiveram a intransigência E a traição persuade À punição em essência ! Contra o Alferes...atrocidade Degredo a outros em sequência Travos de insídia, ambiguidade Timbravam de Inconfidência Aos bravos heróis, que em verdade, Ansiavam a Independência ! Adilson Zotovici - AMVBL -

DO ALTAR DOS PERFUMES Diz o mestre sobranceiro Desse ato que assumes Que incensas, costumeiro Fato antigo entre costumes Esotérico, verdadeiro Qual música, feito incrível Periférico no canteiro De efeito incognoscível Tem por fim e derradeiro Seus eflúvios, como lumes, Ar salutar sobranceiro À labutar sem negrumes Em cada essência bom cheiro Que com a energia miscível A equilíbrio alvissareiro Do espírito a prumo e nível Faz em ti Livre pedreiro Que com a olência te aprumes Fugaz nirvana ao obreiro Que emana do Altar dos perfumes ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

MÃOS DE DEUS Se descrito por simples traçados Mesmo algum esboço surpreendente Ou fino projeto proeminente Mas aos remates...sofisticados Na grande obra do Onipotente Nunca ausente, “prontas aos chamados”, Dos livres pedreiros empenhados À construção de templo envolvente Sejam quais os caminhos trilhados Pela fé “ Sua” ajuda é patente Em bom tempo serão amparados Na vida do obreiro é permanente, “As mãos” , com seus desígnios louvados Do Grande Arquiteto Onipresente ! Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

MÃOS DE DEUS Se descrito por simples traçados Mesmo algum esboço surpreendente Ou fino projeto proeminente Mas aos remates...sofisticados Na grande obra do Onipotente Nunca ausente, “prontas aos chamados”, Dos livres pedreiros empenhados À construção de templo envolvente Sejam quais os caminhos trilhados Pela fé “ Sua” ajuda é patente Em bom tempo serão amparados Na vida do obreiro é permanente, “As mãos” , com seus desígnios louvados Do Grande Arquiteto Onipresente ! Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

É UM POEMA O mundo é um poema ! Que o Arquiteto Universal Brindou-nos profundo tema De afeto, a “Arte Real” Quão grandiosa, genial Que desfaz algum dilema E apraz desde o inicial Atemporal o sistema Antropocêntrica, fulcral Geometria, teorema Sabedoria, filosofal As Artes como emblema E o puro amor fraternal Como o principal lema ! Adilson Zotovici

SÓ AS VESTES De escol esse ofício Uma escola amiúde A exaurir todo vício Para sortir com virtude D’Arte Real, bom auspício Ritual que não ilude Que alude terno indício O eterno...na juventude É ensino vitalício Que requer solicitude Se não quiser um suplício Reveste de magnitude O aprendizado do início... “Só as vestes no ataúde” ! Adilson Zotovici Rev. Cavaleiros da Virtude

OS CRAVOS DE ABRIL Versos em singela homenagem A um povo irmão e ordeiro Lusitanos com amor, coragem, Dissiparam velho nevoeiro Disse o canto alvissareiro Da “Grândola, Vila Morena” O refrão tão verdadeiro “O Povo é quem mais ordena” Numa linguagem serena Com fraternidade, brandura, Soberania, igualdade plena, Por expressão sem clausura Acima dos travos de amargura Bravos com afã, em união, Com Cravos Vermelhos e ternura Nas ruas com elã, em aclamação Vinte e cinco de abril a elisão Da ditadura em verdade Marco duma revolução Social, de cultura à sociedade E o Trovador da Liberdade Autor da senha sobranceira Comemora na eternidade Sob a sombra da azinheira ! Adilson Zotovici AMVBL

GRATO IRMÃOS Algo de extraordinário Seio da sublime irmandade Por meio de tal corolário Que exprime "a fraternidade" Uno DEUS, mesmo ternário Sem distinções,  com igualdade Qual precioso relicário Real, de amor, de amizade Graça mutual é primário Mesmo anseio, que a Verdade Obra universal o temário Procede reciprocidade No sentimento involuntário "Mal despede...bate a saudade" !!! Adilson Zotovici Ao Irmão Diógenes de Sínope da R:.L:. Salvador Allende  - ( Lx - PT

TEMERÁRIO, FINITO Tenho escrito à exaustão Veementemente dito E com razão bem aflito Da inconsequente exposição Televisão o conflito Que Arte Real é atração Do canteiro, a iniciação Ritual ao pedreiro restrito Outrora o que discrição Pelos decanos predito Ora arcanos à profanação É temerário e finito... Se prosseguir violação, O “relicário” Bendito ! Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

ESPERO-TE  ESTRELA Oh "Estrela", mostra o teu clarão Espero-te brilhares, com humildade, De longe vens, da  Divindade,  Qual monge quieto meu coração Sob o teto que busca a Verdade O tempo surge, mas qual vilão Urge no avanço...tal a idade Manso se insurge e se evade No vasto espaço da escuridão Fugaz,  só rasto de saudade Destarte, bendigo a razão Que, a mãe da Augusta Irmandade Justa, pela efetividade Perfeita, à arte da perfeição Não aceita a ociosidade Se não brilhares nesta estação Respeito a Divina vontade Espreito a sina, continuidade Ao iluminares a imensidão Que aceito com serenidade Se não total jubilação D'Arte Real fiz faculdade CRIADOR em mente, da mocidade, E sem maus dias ,  cabal missão De amor semente... à eternidade ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

CAMINHADA Do teu espírito emana A forte Luz que ilumina Que te liberta e obstina Da incerta vida profana Caminhada paulatina Peregrinação humana Tua opção soberana À perfeição a rotina Alimenta-te do prana Espiritual a doutrina Imaterial e ufana Lida superna tua sina Efêmera, espartana À vida eterna e divina !

PERENAL DESAFIO Um "novo ano" está perto Faça calor ou faça frio Tempo fechado ou aberto Se maço pesado ou macio Na caminhada por certo Inda que casual desvio Feito pássaro liberto É perenal o desafio Breve canteiro  reaberto À boa colheita o plantio Receita dum templo a coberto Do livre pedreiro é feitio Não parar a obra decerto Cada ano...de fio a pavio ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

FALAR À ORDEM Segue a obra no canteiro Com tradicional formação Que justo cobra do obreiro A cabal observação Usual e corriqueiro No tempo certo da sessão O Venerável, ordeiro, Libera manifestação Ouve dum livre pedreiro Sonido partido da mão Que em pé, silente, altaneiro Contido, pede permissão Que bem conhece o roteiro O tempo e sua posição Mestre, aprendiz, companheiro... “ À Ordem”, faz-se exposição Venerável em gesto fagueiro Permite “livre” explanação Mas manifesto, diz certeiro; "Não tornar regra a exceção" ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

DIA DE REIS Lá no céu a Estrela Guia Do Oriente a iluminar Reis Magos em companhia Cá na terra a visitar Com presentes de valia Bom incenso para queimar Ouro por Sua primazia Mirra para purificar Pra brindar a quem nascia Num humilde, Sacro Lugar Por sua Mãe Virgem Maria Baltazar , Melchior, Gaspar Levaram a JESUS que viria No céu e na terra Reinar ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif 169

AO POVO D'ARTE REAL  Clamou um irmão visionário  À emoção neste tempo Sagrado Que do peito abre-se um portal  O quão justo e perfeito temário  À Celebração universal  De fato, impossível contrário ! Grato, com afeto e focado Ao Grande Arquiteto e ao igual  Expande compraz meu ideário  Que repleto de paz fraternal  E um  modesto labor literário Neste verso de amor dedicado Manifesto,  singelo recital ,  Como se de belo relicário  Simples gesto  ao PAI DIVINAL Com o meu desejo honorário  À parte o culto praticado Ao sobejo povo d'Arte Real Sob o baluarte do Ternário  Bom Ano Novo e um Feliz Natal!  De Adilson Zotovici & familia  Aos irmãos, familiares e amigos, todos e mais..

AMIZADE Acima até de bondade Um ato simples mensuro Que não tem tempo ou idade A alguns, um alto muro Temos pois, a liberdade Fazer Luz nalgum escuro Não favor ou caridade Por amor, leal, seguro Há nele a fraternidade Sem igualdade abjuro Sincero com lealdade Ao livre pedreiro auguro Prazer em ter “amizade” Qual  filósofo Epicuro !

COMPANHEIRO... MESTRE De “mestre” serás chamado Muda o avental, a idade Em exaltação aclamado Se sem cobiça ou vaidade E te verás rodeado Por iguais da irmandade Se tiveres comprovado Contrário à deslealdade Não só donde abrilhantado Passarás ter liberdade Por todo canteiro sagrado Estudaste compenetrado Que aprovado em verdade De ti esperam um “ Mestrado“ !

COMPANHEIRO... MESTRE De “mestre” serás chamado Muda o avental, a idade Em exaltação aclamado Se sem cobiça ou vaidade E te verás rodeado Por iguais da irmandade Se tiveres comprovado Contrário à deslealdade Não só donde abrilhantado Passarás ter liberdade Por todo canteiro sagrado Estudaste compenetrado Que aprovado em verdade De ti esperam um “ Mestrado“ !

O QUE SOMOS ? O que somos nesta passagem ? Alguma bela pintura, Dalgum pintor de linhagem Que se vela numa moldura ? Adorno dalguma paragem ? Papel, tela, uma gravura... Massa de boa moldagem À uma bela figura ? Medra pois, arguta imagem Que livre pedreiro configura Que tem postura e linguagem Mas pedra bruta e dura A maço e cinzel sua traçagem Em compasso, a envergadura Compraz de brandura e coragem Passo a passo traz formosura Do canteiro a abordagem Donde expande a propositura Do Grande Arquiteto a mensagem Ao obreiro, à Semeadura Do quadrivium aprendizagem Com o trivium desenvoltura Com mestria na bagagem Busca a verdade, leva a cultura Nesta efêmera viagem O clamor é que "escultura" !... Mas, Ser de amor e a vantagem Que do "CRIADOR...Criatura" ! Adilson Zotovici Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras ( RO

GRUPO DOENTE A terra em mar fremente !... Grande onda em noite escura Como açoite hoje à frente E que brande a desventura Hamas, um grupo doente ! Pregando terror, amargura Sem piedade, inclemente Maldade a propositura Não se mostra competente Sua má obra configura Sem maço ou cinzel vigente A machado sua escultura Não parece ser temente Ao Criador a criatura O desamor é latente Que infiel sua postura Ódio tal na voz latente Não apraz boa ventura Mortal, algoz do inocente... "Não há paz nessa loucura" !

ENSINAR Um singelo verso merece Sublime Ordem disciplina Quando a igual se enaltece O qual a ensinar se inclina Do Grande Arquiteto a benesse Neste mundo, a oficina Que aprende, não envaidece E ao seu igual se obstina Quando a cultura floresce E ao Livre pedreiro rotina A conjectura esclarece Valor do obreiro vaticina “Não é aquilo que conhece... Está naquilo que ensina” ! Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif  169

Na 4a. feira, dia 17/01, o convidado do Salmocast foi o reconhecido e muito aplaudido poeta maçom Resp. Ir. Adilson Zotovici, membro ativo da ARLS Chequer Nassif No. 169, de São Bernardo do Campo, sob a jurisdição da GLESP. O tema central dest Salmocast foi "Maçonaria também é poesia", que nos remete para os aspectos culturais da nossa Ordem. Visite e aprecie alguns poemas que constam da página que o Salmo133 dedica ao poeta maçom Resp. Ir. Adilson Zotovici - https://www.salmo133.org/poesias Por favor, inscreva-se no nosso canal do Youtube (não se esqueça de ativar as notificações). Inscreva-se também na área exclusiva de membros do Salmo133 - https://www.salmo133.org/members Ao final do Salmocast foram sorteado, entre os participantes dois livros, um brindado pelo entrevistado e outro pelo Salmo133.org Muito grato! Fraternalmente Kleber Siqueira Coordenador

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Sir Knight Rev Eric Fenton aparece no centro da comissão de instalação da Assembleia San Antonio N. 3 das Garotas do Arco Íris.

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"RETORNO AO ORIENTE ETERNO" O poema captura um sentimento de perda e lembrança do Rev. Eric, referindo-se a ele como um elo na cadeia da Maçonaria. A imagem da penumbra e da quietude do canteiro de obras dá um tom sombrio. A menção à saudade implacável e à paz semelhante a um bálsamo sagrado retrata as emoções conflitantes vivenciadas após seu falecimento. O futuro encontro mencionado sugere uma crença em um eventual reencontro, ainda que separado pelo metafórico muro alto da mortalidade. A frase “Ele continua seu caminho eterno” evoca a ideia da jornada espiritual do Rev. Eric se estendendo além de sua existência física. A expressão de gratidão por tudo o que foi realizado durante a sua vida e a metáfora dos bons frutos da sua semente reconhecem o seu impacto positivo e legado. As linhas finais, invocando o Chamado do Grande Arquiteto e o retorno do Rev. Eric ao Oriente Eterno, reforçam o simbolismo da Maçonaria e sugerem uma transição para um reino superior. A menção de um legado concreto significa o impacto duradouro que o Rev. Eric deixou para trás. No geral, o poema transmite efetivamente uma sensação de perda, esperança e o significado duradouro da vida do Rev. Eric. Muitíssimo grato pela sua fraterna sensibilidade ao perceber a minha grande tristeza diante da perda desse amigo e irmão. Muito grato, querido ir. Adilson! Kleber Siqueira 8/Fev/2024

"RETURN TO THE ETERNAL EAST" The poem captures a sense of loss and remembrance for Rev. Eric, referring to him as a link in the chain of Freemasonry. The imagery of the dim light and the stillness of the construction site sets a somber tone. The mention of the relentless longing and the peace akin to a sacred balm portrays the conflicting emotions experienced in the wake of his passing. The future encounter mentioned suggests a belief in an eventual reunion, even though separated by the metaphorical tall wall of mortality. The phrase "He continues his everlasting path" evokes the idea of Rev. Eric's spiritual journey extending beyond his physical existence. The expression of gratitude for all that was accomplished during his life and the metaphor of the good fruits of his seed acknowledge his positive impact and legacy. The concluding lines, invoking the Great Architect's Call and Rev. Eric's return to the Eternal East, reinforce the symbolism of Freemasonry and suggest a transition to a higher realm. The mention of a concrete legacy signifies the lasting impact Rev. Eric has left behind. Overall, the poem effectively conveys a sense of loss, hope, and the enduring significance of Rev. Eric's life. Thank you my dear Bro. Adilson! Kleber Siqueira Feb/8/2024

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TAMBÉM É POESIA Não só emoção evidente Na abrangente maçonaria Em cada cantinho da mente Em algum escaninho a magia A indagação recorrente Que ouvida no dia a dia A sublimação concernente Que é a lida da sabedoria (?) Das liberais artes é guia É progressista e crescente Seus canais por filosofia Há história e simbologia Gloria ao Criador, permanente E ela é também...poesia ! Adilson Zotovici Salmo133.org

Para adquirir as obras do nosso querido Mestre Adilson Zotovici: Na galeria de capas, logo abaixo, escolha quais as publicações que deseja adquirir e envie um email para o autor, informado os titulos selecionados, seu nome e cep para cálculo do frete. O nosso Ir. Adilson terá muito prazer em remeter o(s) livro(s) que você desejar comprar. e-mail: adilsonzotovici@gmail.com Muito grato!

Missão cumprida...
Entregue o livro para o irmão Antonio Carlos Simões de Oliveira

ABATIDAS COLUNAS Violadas todas as portas Velas mortas no castiçal Estrelas, espadas tortas Nos vales...silêncio sepulcral ! Um cenário frio, abissal, O trono do mestre vazio Nem malhete, cordel, avental... Dossel à cair por um fio ! Na quietude, o quão sombrio, Tão rude discrepância Daquilo que lá já se viu Então templo sem relevância Decerto a intolerância, A desídia, arrogância, vaidade... Subverteram a importância Esqueceram a finalidade Ora tão triste verdade Local de obra, esplendor, De labor e fraternidade Agora escombros, horror Vãos livres pedreiros, sem valor, Com verbos vãos nas tribunas Tombaram canteiro de amor Abateram-se pois, suas colunas ! Adilson Zotovici -

GRUPINHOS Independe a designação Dum grupo menor isolado E que tende à separação Num grupo maior já formado Para uns a denominação Panelinha, sem bom legado, Para outros a intitulação Igrejinha, em tom de pecado Espalhados na Instituição Cada reunião baralhado Copo d’água, whatsapp, sessão... É o compadrio camuflado O processo servil em ação Que à secessão tem levado ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

LEMBRA MESTRE Mestre, teme a Deus Portento ! Augura desde a mocidade À idade, teu contentamento Da tua escultura faz beldade Guardas de porte no momento Maço fiel, forte, à vontade Ao brilhar o conhecimento Com cinzel talar a “vaidade” Rompe o Fio de Prata bento Rebo ao pó retornamento Mas o espírito à Divindade Humildade cresce ao evento Que aos “Olhos” do firmamento... Jamais fenece a Verdade ! Adilson Zotovici AMVBL

CAMPO MINADO Já comum no dia a dia O que tenho observado Que à espreita vigia Quem se diz um iniciado Igual da mesma etnia Em ação sumária instado Defendendo a hipocrisia Contrária a preceito jurado Investida verbal bravia Vazia e no muro sentado Com frequente companhia Triste...merece cuidado Vez que oficina sombria Perece que campo minado ! Adilson Zotovici

A LUZ E O AVENTAL Ao nasceres neste mundo À caminhada inicial Sacro sopro, num segundo, Avivada a alma imortal Plano Divino oriundo Tua construção gradual Que vaticino e difundo Do Grande Arquiteto Universal Despido de vestes, igual, Em teu ser, investes profundo À tua Chama Divinal Assim, para a Arte Real, Ao renascimento fecundo Recebes a Luz e o avental ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

FAZER O QUE ENSINA De que vale o conhecimento Dos pormenores da historia Sem o devido cumprimento De promissão peremptória Por essa forma lamento Quiçá demonstração notória De vaidade em detrimento De humildade inglória É como jogar ao vento Sabedoria ilusória Sem porfia ou talento Aprender é a trajetória Ensinar é mandamento “Fazer o que ensina”...a glória ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

SONETO À POESIA Fala do cravo, da rosa Da tristeza, da alegria, Seja em verso ou prosa, D’alma, é fotografia ! Tal qual pedra preciosa A todo ser inebria Brinda a mulher que formosa Sentimento que alumia ! Bem clara ou nebulosa Da sutil à escandalosa, Recitada ou melodia... Tem aquela religiosa, A engraçada, amorosa, Mas sempre ela...poesia ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

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