À PORTA
Um desgarrado da missão
Numa caminhada torta
Que não encontrado a razão
Na antiga morada aporta
A inquisitivo artesão
Com falsa calma se reporta
Que lenitivo buscava então
À sua alma quase morta
Respondeu ao obreiro fujão
Não sei se o canteiro comporta...
E do Venerável a conclusão :
É obra fraternal, exorta !
Não te esqueças que um irmão
Que como tal, bate à porta
​
Adilson Zotovici
Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
Tem a árvore opulência
Se seu tronco qualidade
Que o crescimento em essência
Traz a copiosidade
Espera assim benevolência
A “ árvore da fraternidade”
Que dos corações é tendência
Dos irmãos da Sublime Irmandade
​
Lembrar quem merece assistência
Dispor a quem carece bondade
Sem ostentação ou exigência
Gesto de amor, de caridade
Mesmo a alguém na indolência
Que não se abstém da vaidade
Sem julgar ou criar audiência
Ajudar com a mesma vontade
Professa a regra da consciência;
Não gira o” Tronco” em verdade !
Suspensa Bolsa de beneficência,
Mas não cessa a solidariedade !
​
Adilson Zotovici
Cavaleiros da Virtude
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PEÇA TEATRAL
Um espetáculo consagrado
Cenáculo, o canteiro fraternal
Amor em cada obreiro instado
Pedreiro ator de peça teatral
Ativo, exausto, viajado
Em silêncio vivo e sepulcral
Se presume fausto, iluminado
No negrume, o ator principal
Grande lirismo ao iniciado
Expande sincronismo musical
E por simbolismo revelado
Tragédia, vida e morte afinal
Tragicomédia, se não ensaiado
Da enciclopédia da Arte Real !
Adilson Zotovici
Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras
DESCONCERTANTE
Quem vem lá, ouve vibrante !
Quando com a mão espalmada
Ao bater o postulante
Roga ali sua entrada
Chega a ser desconcertante
Pela ação inusitada
Antes de seguir avante
Na terminante empreitada
Silente... para um instante
Ao ouvir voz empenhada
Do seu bom guia prestante
Por ele pede morada
Ao Mestre e oficiante
Pra seguir sua caminhada
​
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif nº169 - GLESP